domingo, 25 de dezembro de 2011

NATAL

O poder do "sim" de Deus fez o mundo.
O amor do "sim" de Maria, trouxe Deus para o mundo!
Nenhum prícipe nasceu tão rico como Deus
e nenhum pobre nasceu tão pobre como Cristo!
Na criação Deus pôs tudo à disposição do homem.
Na encarnação Deus mesmo é que se pôs à nossa disposição!
Desede que Cristo entrou no mundo, muitos o procuram
uns, para matá-lo; outros, para segui-lo.
Os que desejam matá-lo não o encontram;
os que desejam segui-lo morrem!
É um grande mal quando subimos tanto que já não vemos mais os outros.
E quando descemos tanto que já não vemos o céu!
É melhor ter um Natal sem alegria do que ter alegrias sem Cristo!
A festa do Natal é o amor. a festa do amor é a paz!
Quero para o teu Natal alegria de seres feliz
e a alegria de seres bom!

( Pe. Orlando Gambi)

Que o maior enfeite desse Natal seja teu sorriso, tua felicidade. FELIZ NATAL!!!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Festa da Imaculada Conceição!

Graça e Paz da parte de Cristo !

 

Tão grande é a festa celebrada neste dia 08 de dezembro, onde a Igreja faz memória da Imaculada Conceição da Virgem Maria, o momento onde por antecipação Deus remiu o coração Daquela que seria a mãe do Verbo encarnado. O Senhor renovou o seu amor sempre fiel ao mundo já no nascimento de Maria, a inabalada torre que traz o luminoso farol: Jesus.
Místico esplendor é o papel de Maria, ela soube se embriagar no sangue do cordeiro no alto da cruz, contemplava em seu coração as doces mensagens tão secretamente ditas no silêncio. Tão azul céu, tão azul manto de ternura que guarda a Igreja, modelo de plena pureza tão manchada nos atuais dias, eis o palácio da trindade, eis a Virgem Maria, grandes eram os louvores que suavemente ditava a Senhora do mundo. O Tempo do Advento também traz a figura de Maria, ela que teve grande participação na primeira vinda de Jesus e é o modelo de espera para a segunda vinda.
“ Pode o puro[Jesus]Vir dum ser impuro? Jamais!” (Jó 14:4), Maria é a Arca que trouxe Aquele que celaria a nova e eterna aliança, era preciso o Divino arquiterto guarda a casa onde habitaria a propria realeza. A beleza da Imaculada Conceição era tão certa na fé dos homens que sua lembrança era celebrada mesmo antes da definição como um dogma 1854, o proprio ofício da Imaculada Conceição é datado antes da ploclamação do dogma
.
Maria é  mulher prometida no Antigo Testamento, aquela que tem o poder de esmagar a cabeça da serpente, pela voz do anjo o senhor concede a Maria um novo nome, trazendo consigo uma nova missão “Ave Cheia de graça” (do grego,Kekaritomene) , tranbordante de graças, de ouro ardonado a Rainha se econtra diante do Senhor.

O ofício da Imaculada conceição relata todos os tributos dados para Virgem Maria, “Lírio entre os espinhos”, mulher especial na humanidade, consevada da culpa original para melhor gerar em seu seio o Cristo do Pai. “Maria é infinitamente inferior a Deus, mas imensamente superior a todas as criaturas”  (Santo Afonso), Maria é mãe dos homens, mãe da Igreja, mestra da humildade que com sua despretenção atrai o olhar do grande “Eu Sou”.

Seja hoje esta festa o momento de buscarmos a exemplo de Maria a pureza de coração, recriar a vontade de caminha no jardim da inocêncioa, aprender a grandeza do “sim”. Por intercessão da Santa Virgem, peçamos a graça de obeter do Seu Filho o perdão de nosso pecados e graças de santidade, castidade e coragem. Ela que foi presevada do pecado original em sua conceição pelos meritos de Jesus Cristo, “Como Maria não podia conceber algo maior que Deus, assim o Senhor não podia fazer em Maria algo mais perfeito que criá-la Imaculada” (João XXIII)
                                                                            
"Em honra da santa e indivisa Trindade, para decoro e ornamento da Virgem Mãe de Deus, para exaltação da fé católica, e para incremento da religião cristã, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e com a nossa, declaramos, pronunciamos e definimos a doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus e, portanto, deve ser sólida e constantemente crida por todos os fiéis."

(Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, 8 de dezembro de 1854)


Toda Bela Sois, Maria!
Rogai Por Nós!
Salve Maria Imaculada!

                                                                                                             Thiago Farias †

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

“Eu vejo você”: de Santo Agostinho até Avatar


Graça e paz da parte de Cristo !


Caros leitores devido ao pouco tempo para escrever, trago presente um artigo do blog "Vida e Castidade", por sinal uma ótima fonte de leitura ; mas prometo ser mais presente e já estou preparando novas postagens.

Boa leitura!

 “Eu vejo você”: de Santo Agostinho até Avatar

Por Christopher West

Quando Avatar se tornou o filme de maior bilheteria da história do cinema, pensei que poderia ir lá e conferir o que o filme tinha de especial.

De fato, há várias coisas a se admirar nesse filme. Além do visual de tirar o fôlego e dos efeitos especiais surpreendentes, eu fiquei especialmente fascinado pelas três palavras simples com que o povo Na'vi se cumprimentava: “eu vejo você”. Como explicado no filme, significa mais do que ver o outro fisicamente, com os olhos. Significa ver dentro do outro, compreender o outro, acolher o outro. Significa ver o coração da outra pessoa, a pessoa da outra pessoa.


E aqui, James Cameron, o escritor e diretor do filme, pode muito bem ter se servido diretamente de Santo Agostinho. Foi o "Doutor da Graça" quem disse que o desejo mais profundo do coração humano é ver o outro e ser visto pelo olhar amoroso do outro (ver Sermão 69, c. 2, 3).

Esse anseio de ver e ser visto, assim como a própria beleza do distante planeta Pandora, remonta ao Éden, à forma original de "ver", sobre a qual João Paulo II reflete em sua Teologia do Corpo. Como o último Papa expressou, o primeiro homem e a primeira mulher “viam o outro mais plena e claramente do que através do próprio sentido da visão.” Eles viam um ao outro com um "olhar interior" (ver catequese de 02/01/1980) - um olhar que vê “dentro” do outro, criando um vínculo profundo de paz e intimidade.

Um "olhar interior" é precisamente o que o povo Na’vi expressa quando diz “eu vejo você”. E isso, creio eu, é um dos atrativos de Avatar: o filme nos convida para uma maneira diferente de ver um ao outro, e o mundo ao nosso redor.
__________

Tradução de trechos do artigo “’I See You’: From Augustine to Avatar”, de Christopher West. Veja o artigo original em: http://www.christopherwest.com/page.asp?contentID=137


Fonte:  http://vidaecastidade.blogspot.com/2011/07/eu-vejo-voce-de-santo-agostinho-ate.html

domingo, 30 de outubro de 2011

Mistério da Trindade

Graça e paz da parte de Cristo!


Santo Agostinho relata um sonho que fala de todo o mistério da Santíssima Trindade:

“Certa vez, Santo Agostinho estava caminhando às margens do mar e viu um menino, que havia feito um buraco na areia. Com um balde pegava a água do mar e colocava dentro desse buraco. Santo Agostinho, observando-o, comenta:
- você nunca conseguirá colocar toda a água do mar dentro desse buraco.
O menino, então, respondeu:
-é mais fácil colocar toda a água do mar dentro desse buraco do que entender o mistério da Trindade. ”

Essa história quer apenas ensinar que, sendo um mistério, não conseguiremos nunca acolher toda a realidade que engloba a Trindade. Por isso é muito normal a sua situação; de fato você diz que já ouviu sobre o tema, mas ainda não ficou contente. A Razão por ser limitada não consegue abraçar todo esse mistério, isso cabe a fé. Isso deve ser um incentivo para que você possa continuar sempre procurando entender esse mistério. A fé deve incentivar a busca do entendimento.
Ainda falando sobre a Trindade Santo Agostinho diz: “Se almejamos compreender tanto quanto nos é possível a Trindade, a igualdade e unidade de um Deus Trino, precisamos crer antes de entender”. Santo Antonio Maria Claret também diz: “Incompreensível vos parecerá isto, sem dúvida. E se pudéssemos compreendê-lo com perfeição seríamos esse Deus”, de fato até mesmo em relação a muitas matérias escolares e fenômenos naturais, desconhecemos muitas coisas, não temos total conhecimento de tudo, porém sabemos que elas existem. Por exemplo, posso não saber como é formado o Ar, porém sei que ele existe, eu sinto ele, assim Deus Trino, infinitamente maior que toda ciência, nunca será compreendido por completo.

O mistério da Trindade consiste em saber que Deus é um em três pessoas; Mistério de comunhão, de unidade na diversidade, como três grandes amigos, que se amam muito, são muito semelhantes, têm os mesmo gostos, o mesmo time. Três velas que quando juntas, formam um só fogo, forte e grande.
“Para que todos sejam um, como tu, Pai, estas em mim e eu em ti” (Jo 17,21a), assim Jesus mostra a sua plena união com Deus (Pai), cuja o amor gera o Espírito Santo.

Frases sobre a trindade.
“Se Deus Pai é que ama, se Jesus é o amado, o Espírito Santo é o amor” (Música da Cantora Adriana).
“A Graça do Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco” (II Cor 13,13), rezado no inicio da Missa.
“A Trindade é uma, quer dizer: Há um só Deus. Não professamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas: A Trindade. As pessoas divinas não dividem entre si a única divindade, mas cada uma delas é Deus por inteiro: O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus quanto à natureza. Cada uma das três pessoas é esta realidade, isto é, a substância, a essência ou a natureza divina” (CIC 253).

 “Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo”.
   Perceba que “Os cristãos são batizados «em nome» do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e não «nos nomes» deles porque não há senão um só Deus – o Pai Onipotente, o Seu Filho Unigênito e o Espírito Santo: a Santíssima Trindade.” (Catecismo da Igreja Católica 233).
  Todas as nossas orações têm inicio e fim sobre a luz do Deus uno e trino. O mistério da trindade é o centro da fé, que se torna modelo para a unidade dos homens.

Pessoas da Trindade.

Pai=Não foi criado nem gerado, ele é o criador. É o "princípio e o fim, princípio sem princípio”. Envio o seu Filho. Primeira pessoa da Trindade, eterno e perfeito. Pai em relação ao seu Filho único, Jesus, e somos também seus filhos por herança. “Pai dos pobres”, “Deus de Israel”, “Aba Pai” (Paizinho), “Pai Nosso”, “Eu sou” (Javé), “Todo-poderoso”. Cheio de amor pelas criaturas, fiel a aliança.

Filho= Gerado na eternidade (não criado) pelo Pai e consubstancial (pertencente à mesma natureza e substância) a Ele. Jesus de Nazaré, Verbo Encarnado, assumio natureza humana. Ao se fazer homem, sofreu como homem todo sofrimento, ele é redentor do mundo. Senhor e mestre dos homens. “Emanuel”, “Bendito”, “Prometido”, “Deus salva”, “Filho unigênito”, “Messias”, “Pão vivo que desceu do céu”, “Salvador”. Veio para anunciar a boa noiva; Esposo de nossas almas.

Espírito Santo: É Amor íntimo e infinito de Deus sobre os homens, segundo a reflexão de Agostinho. Manifestou-se no Batismo, Pentecoste e guia a Igreja durante toda história. Terceira pessoa da Trindade santifica a Igreja no mundo com os seus dons. Somos templos do Espírito Santo e por meio dele encontramos palavras para louvar e forças para seguir, e luzes para iluminar o pecado em nós. “Doce hospede”, “Paráclito”, “Consolador”.

 “O fim último de toda a economia divina é o acesso das criaturas à unidade perfeita da bem-aventurada Trindade (82). Mas já desde agora nós somos chamados a ser habitados pela Santíssima Trindade: «Quem me tem amor, diz o Senhor, porá em prática as minhas palavras. Meu Pai amá-lo-á; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada» (Jo 14, 23):
«Ó meu Deus, Trindade que eu adoro, ajudai-me a esquecer-me inteiramente de mim, para me estabelecer em Vós, imóvel e pacifica como se já a minha alma estivesse na eternidade. Que nada possa perturbar a minha paz, nem fazer-me sair de Vós, ó meu Imutável, mas que cada minuto me leve mais longe na profundeza do vosso mistério! Pacificai a minha alma, fazei dela o vosso céu, vossa morada querida e o lugar do vosso repouso. Que nunca ai eu Vos deixe só, mas que esteja lá inteiramente, toda desperta na minha fé, toda em adoração, toda entregue à vossa ação criadora»” (Catecismo da Igreja Católica 260).

Fontes Biográficas:  Catecismo da Igreja Católica.

Salve Maria!
                                                                                                                          Thiago Farias †

domingo, 25 de setembro de 2011

Ao meu Jesus Amado!


Morrer de amor é ta todo consumido do Amado, é um abandono da própria vida e velar eternamente o Amado. Na cruz Jesus, que viveu de amor, morre de amor. A alma também animada de tão doce certeza se joga e se entrega nos braços do Amado, dá tudo, razão, sentimento, olhar, sangue, suor. A alma fixa o olhar no céu e reflete todo esplendor da criação, busca na terra as bem-aventuranças, a plena amizade com o Amado, os valores se limitam no Amado. Ela se percebe uma equação incompleta, em busca da “incógnita” de sua vida, ela se percebe na certeza do Sumo-Bem. As palavras são poucas para definir o tão brado encontro, a alma e o seu Amado, ela é capaz de correr léguas do caminho espiritual, ela salta  barreiras, ela faz tudo, abandona tudo, para ter com o encontro com o Amado.

Thiago Farias †

domingo, 18 de setembro de 2011

Exaltação da Santa Cruz!

Dos Sermões de Santo André de Creta, bispo

(Oratio 10 in Exaltatione sanctae crucis: PG97,1018-1019)

(Séc.VIII)

A glória e a exaltação de Cristo é a cruz
 

Celebramos a festa da cruz; por ela as trevas são repelidas e volta a luz. Celebramos a festa da cruz e junto com o Crucificado somos levados para o alto para que, abandonando a terra com o pecado, obtenhamos os céus. A posse da cruz é tão grande e de tão imenso valor que seu possuidor possui um tesouro. Chamo com razão tesouro aquilo que há de mais belo entre todos os bens pelo conteúdo e pela fama. Nele, por ele e para ele reside toda a nossa salvação, e é restituída ao seu estado original.

Se não houvesse a cruz, Cristo não seria crucificado. Se não houvesse a cruz, a vida não seria pregada ao lenho com cravos. Se a vida não tivesse sido cravada, não brotariam do lado as fontes da imortalidade, o sangue e a água, que lavam o mundo. Não teria sido rasgado o documento do pecado, não teríamos sido declarados livres, não teríamos provado da árvore da vida, não se teria aberto o paraíso. Se não houvesse a cruz,a morte não teria sido vencida e não teria sido derrotado o inferno.

É, portanto, grande e preciosa a cruz. Grande sim,porque por ela grandes bens se tornaram realidade; e tanto maiores quanto, pelos milagres e sofrimentos de Cristo, mais excelentes quinhões serão distribuídos. Preciosa também porque a cruz é paixão e vitória de Deus: paixão, pela morte voluntária nesta mesma paixão; e vitória porque o diabo é ferido e com ele a morte é vencida. Assim, arrebentadas as prisões dos infernos, a cruz também se tornou a comum salvação de todo o mundo.

É chamada ainda de glória de Cristo, e dita a exaltação de Cristo. Vemo-la como o cálice desejável e o termo dos sofrimentos que Cristo suportou por nós. Que a cruz seja a glória de Cristo, escuta-o a dizer: Agora, o Filho do homem é glorificado e nele Deus é glorificado e logo o glorificará (Jo 13,31-32). E de novo: Glorifica-me tu, Pai, com a glória que tinha junto de ti antes que o mundo existisse (Jo 17,5). E repete: Pai, glorifica teu nome. Desceu então do céu uma voz: Glorifiquei-o e tornarei a glorificar (Jo 12,28), indicando aquela glória que então alcançou na cruz.

Que ainda a cruz seja a exaltação de Cristo, escuta o que ele próprio diz: Quando eu for exaltado, atrairei então todos a mim (cf. Jo 12,32). Bem vês que a cruz é a glória e a exaltação de Cristo.
 

domingo, 28 de agosto de 2011

Santo Agostinho

Hoje é lembrado o santo que depois de tanto buscar a felicidade aprendeu que ela é fruto da interiorização, falo de Santo Agostinho. Somente o homem interior pode responder "Quem é Deus?" E depois de uma bela conversão o santo hoje lembrado soube experimentar tal resposta quando percebeu que o céu, terra e mar convida o homem a tão somente amar Deus. Santo Agostinho soube em seus escritos revelar que o desejo do homem é a felicidade, esta encontrada tão somente em Deus o motor invisível. Louvado seja Deus por tão bela vocação, doutor da Igreja e homem do encontro pessoal com o Deus da felicidade.

Trago alguns pensamentos de Santo Agostinho

"Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas dentro e eu fora. Estavas comigo e não eu contigo. Exalaste perfume e respirei. Agora anelo por ti. Provei-te, e tenho fome e sede. Tocaste-me e ardi por tua paz."

"Para alcançarmos esta vida feliz, a verdadeira Vida nos ensinou a orar."

"Não é de admirar se a soberba gera a separação, a caridade, a unidade."

"Oh eterna verdade, verdadeira caridade e querida eternidade! És o meu Deus, por ti suspiro dia e noite"

"Que eu te conheça, ó conhecedor meu! Que eu também te conheça como sou conhecido! Tu, ó força de minha alma, entra dentro dela, ajusta-a a ti, para a teres e possuíres sem mancha nem ruga."

"Quereis cantar louvores a Deus? Sede vós mesmos o canto que ides cantar. Vós sereis o seu maior louvor, se viverdes santamente."

"Teu desejo é a tua oração; se o desejo é contínuo, também a oração é contínua. Não foi em vão que o Apóstolo disse: Orai sem cessar (1Ts 5,17). Ainda que faças qualquer coisa, se desejas aquele repouso do Sábado eterno, não cessas de orar. Se não queres cessar de orar, não cesses de desejar."

Quando amor Deus.

"Mas o que amo, quando vos amo? Não amo a beleza física, nem a glória temporal, nem o brilho da luz tão agradável a meus olhos, nem as doces melodias de vários tipos de canções, nem o suave perfume das flores, nem os aromas, nem as especiarias, nem o mel ou o maná, nem os membros tão disponíveis aos abraços da carne. Nada disso eu amo, quando amo o meu Deus. E contudo, amo uma luz, uma voz, perfume, um alimento e um abraço do interior, onde brilha em minha alma uma luz que nenhum espaço pode conter, onde soa uma voz que  o tempo não enfraquece, onde se exala um perfume que o vento não dissipa, onde se saboreia um alimento (Eucaristia) que a voracidade não diminui, onde se sente um contato que sociedade não elimina. Isso é o que amo quando amo o meu Deus"

São Tomás de Aquino.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Caminhada com Maria 2011

A grande multidão da Caminhada com Maria é emocionante. O início do trajeto começa com pouco mais de 150 mil pessoas, porém, em poucos instantes ao aproximar-se da ponte sobre o Rio Ceará muitos juntam-se ao grande corpo e rapidamente alcançamos 1 milhão de pessoas. No decorrer do percurso nossas equipes registraram o crescimento para mais de 1,8 milhão de pessoas.
Números? Grandiosidade? Multidão?
O que mais alegra não é isso. É a força da fé de cada um que decora a porta de sua casa, leva seus filhos ou pais, emociona-se com a passagem da imagem da Mãe de Deus... a força de um povo que grita: EU TENHO MÃE



segunda-feira, 11 de julho de 2011

São Bento, Rogai por nós!

O Santo do dia resumi sua regra em "Orar e Trabalhar". estudou em Roma e após os estudos se dedicou a uma vida de oração repleta de penitências e doações .Assim se lê no segundo capítulo da Regra: "Não soberbo, não violento, não comilão, não dorminhoco, não preguiçoso, não murmurador, não detrador... mas casto, manso, zeloso, humilde, obediente", devendo ser assim todo monge, e assim ele mesmo queria e se esforçava para viver. Em 1949, o Papa Paulo VI vendo o fiel e zeloso exemplo de são Bento o declarou padroeiro da Europa, devotando a suma importância que São Bento teve para a civilização europeia, sua regra já estava espalhada pro toda Europa sendo o modelo de vida monástica.

Vídeo sobre a vida de São Bento:






Oração de São Bento

Santa Cruz do Santo Pai Bento
A Cruz sagrada seja minha Luz
Não seja o Dragão meu guia
Retira-te Satanás
Nunca me aconselhes coisas vãs
É mal o que tu me ofereces
Bebe tu mesmo do teu veneno


Em latim:

Crux Sancti Patris Benedicti
Crux Sacra Sit Mihi Lux
Non Draco Sit Mihi Dux
Vade Retro Satana
Numquam Suade Mihi Vana
Sunt Mala Quae Libas
Ipse Venena Bibas

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Santa Maria Goretti, rogai por nós!

Graça e paz da parte de Cristo!


Uma flor de pureza nasce no céu com Santa Maria Goretti, Virgem e Mártir, que hoje desafia os jovens a viver a Castidade, pureza de corpo e alma. Dedicada menina, filha atenciosa, devota e apaixonada pelo desejo de comungar o Amado presente no intimo das almas. Ainda pequena ficou órfão de pai, tendo que ajudar a mãe, pois a família era muito simples, mas ao mesmo tempo confiava que a providência de Deus jamais abandonava os seus.

 A menina Maria Goretti almejava em seu coração um forte desejo de receber Jesus sacramentado,com Ele sealimentando a esperança. Recebeu a Eucaristia em 29 de maio de 1902, depois de muito esforço vindo da parte dela e da ajuda da comunidade, visto que ela era pobre e não tinha dinheiro para a roupa, como também se esforçou para aprender a ler para participar das aulas de catecismo. A comunhão só fez crescer nela a busca da santidade e o horror ao pecado, fazendo ela sentir o consolo de Jesus e repousar Nele a sua fiel devoção e desejo extremo de pureza.

Era tamanho o medo de Maria Goretti em ficar só em casa, pois sabia das intenções de um jovem chamado Alexandre, que em uma certa ocasião encontrando a menina sozinha aproveitou para estupra-la. Em gritos a menina clamava pela sua pureza, relatando para o rapaz o horror do inferno, a resposta de Alexandre foram 14 facadas que deixaram agonizando Maria Gorette.Ainda viva foi ao hospital, repetia o nome da Mãe de Deus, como também o do Seu Amado Jesus, o amém de toda sua vida foi dito lá no céu, entre o coro dos anjos.

"Sim, o perdôo... Lá no céu, rogarei para que ele se arrependa... Quero que ele esteja junto comigo na glória eterna". Foi sua respota para Alexandre, que depois da morte de Maria Gorette viveu um processo de conversão, estando presente na canonização da então Santa Maria Gorette e para maior glória de Deus e interseção da jovem santa, Alexandre entra para ordem franciscana, onde fica até a morte. Estando ainda preso Alexandre foi visitado por Santa Maria Gorette, esta apareceu com 14 lírios na mão, o mesmo número de gopes inferidos contra ela, ao serem tocados por Alexandre os lírios se tranformavam em chamas, simbolizando a pureza da menina que não deveria ter sido tocada.

Peçamos a Deus que o exemplo de Santa Maria Gorrete seja o modelo de mudança para a triste sintuação da atual sexulidad; ao ver a defesa da virgindade na figura dessa santa perguntemo-nos o valor que estamos dando ao nosso corpo, e como vivemos hoje a castidade tão desejeda por Deus.

 – Oração Para restabelecer a inocência perdida com o pecado

Heróica e angelical Santa Maria Goretti, estamos aqui para honrar tua perseverança e coragem e para pedir tua ajuda piedosa.

Ensinai-nos um profundo amor para os preceitos da nossa santa Igreja, ajudar-nos a ver neles a própria voz de nosso Pai no céu.

Possamos nós perseverar sem mancha no nosso batismal manto branco da inocência.

Possamos nós que temos perdido essa inocência, ajoelhar humildemente em santa penitência.

E com a absolvição do sacerdote ter acesso à torrente de fluxo precioso sangue de Cristo em nossas almas e que nos dá coragem para levar a luz do amor de Deus através das perigosas estradas desta vida até Cristo, nosso Rei que irá chamar-nos para os tribunais dos Céus.

Santa Maria Goretti, rogai por nós!


Salve Maria Imaculada!

                                                     Thiago Farias †

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Vivat Cor Iesus.

 Graça e paz da parte de Cristo!



Oh amável coração, oh doce vítima de amor, quem me dera poder amar com o Teu amor as Tuas criaturas. Que Teu coração tão bondoso, paciente e misericórdioso me encerre em amor por ti. Tuas chagas são minhas delicias, quero ser por Teu sangue ser  lavado e me perder, me ofertar. Oh Coração que tanto amo os homens, me faz ser um ardente amante Teu, me educa nos teus mistérios e me cerca da tua vontade.

Com esta prece, trago presente uma das mais belas devoções, ao Sagrado Coração de Jesus, cuja a festa é hoje celebrada. Trago dois grandes servos e devotos desse tão sublime Coração.



Santa Margarida Maria Alacoque:



Foi a serva escolhida por Jesus para ser a mensageira do Sagrado Coração, pertencia a ordem  das monjas da Visitação em Paray-le-Monial. No último período de sua vida, nomeada mestra das noviças, ela teve a consolação de ver propagar-se a devoção ao Sagrado Coração de Jesus e os próprios opositores de antes mudarem-se em fervorosos propagadores. Abrasada de amor em adoração ao Sacramento dos Sacramentos escutou :"Eis aqui o coração que tanto amou os homens, até se esgotar e consumir para testemunhar-lhe seu amor e, em troca, não recebe da maior parte senão ingratidões, friezas e desprezos".  Ela relata também a promessa de Jesus para a festa hoje celebrada

“Por isso, Eu te peço que a primeira sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa especial para honrar meu Coração, comungando-se neste dia e fazendo-Lhe um ato de reparação, em satisfação das ofensas recebidas durante o tempo que estive exposto nos altares. Eu te prometo também que meu Coração se dilatará para distribuir com abundância as influências de seu divino amor sobre aqueles que Lhe prestem culto e que procurem que Lhe seja prestado”. ( Sainte Marguerite Marie, Sa vie écrite par elle-même, Edições Saint Paul, Paris, 1947, pp. 70-71. Imprimatur de M. P. Georgius Petit, Bispo de Verdun)
  Para um mergulho mas profundo em sua vida entre nesse site (http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=112)


Pe. Leão Dehon 

Foi um sacerdote apaixonado pelo Coração de Jesus, para ele o Cristo da Cruz é a mais perfeita imagem da manifestação do amor do Coração, pois lá o próprio amor se fez vitima pelos homens e de seu coração brotou manancial de água e sangue que lava nossas vidas. Desejava ver o Coração de Jesus pulsar na sociedade injusta e nos corações dos pecadores, fazia de sua vida um ato de oblação, pronto a cumprir a vontade do seu Senhor; eis que vontade de Deus era a fundação de uma congregação religiosa hoje conhecida no mundo todo como Dehonianos ou Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus. Fundada a congregação Pe.Dehon desejava que em todas as ações de seus sacerdotes, fosse levado o amor do Senhor, um puro amor ao Coração do Senhor, o resumo de toda sua vida seria "amor e reparação". Suas Frases trazem toda essa devoção ímpar ao Coração que consola nossas feridas.

"Levar o Cristo ao coração do mundo! Trazer o mundo ao Coração de Cristo"

"Não se deve conceber o culto ao Coração de Jesus como um cristianismo fácil ou uma devoção qualquer; é uma profunda renovação de toda a vida cristã"

"Um coração para amar], um corpo para sofrer, uma vontade para ser sacrificada"

"É necessário que o reino do Coração de Jesus, começado pela via mística nas almas, desça e penetre na vida social, ecônima e política dos povos"

Salve Maria Imaculada!
                                                                               Thiago Farias †

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Cristãofobia : Ofensa a fé Católica durante a parada gay.

Graça e paz da parte de Cristo!

Homofobia é o termo dado para a aversão aos homossexuais. que termo seria dado para aversão ao Catolicismo?  "cristãofobia"? dado este termo ele seria usado para definir algo ocorrido na parada gay. Aquilo que eles tanto exigem, respeito, não tem para com os outros, para com a Igreja.  Chega a ser deprimente veja no link:(http://holofote.net/2011/06/27/paraga-gay-de-sao-paulo-usou-imagens-de-santos-catolicos-em-situacoes-homoeroticas/)


Durante a parada gay deste ano foi colocado "santos" em situações "homoeróticas", mostrando a falta de respeito dos "coitadinhos"  para com a fé de milhares de pessoas. Uma ofensa contra jovens que buscam em um mundo alienado viver a castidade, uma ofensa para mães e pais que tentam educar seus filhos na moral, uma ofensa contra homens e mulheres que em algum momento pediram a intercessão deste santos para alcançar a graça de Deus. Não é a primeira vez que lideranças homossexuias ofendem a fé Católica; ano passado durante a visita de Bento XVI nas ruas de Barcelona, gritos de homossexuias de "fora", "pedófilo", em ofensa ao Papa se misturavam aos dos fies. Também cito o "beijaço gay" feito em 13 de maio deste ano na frente da Catedral de Floripa, durante a Missa(http://holofote.net/2011/05/14/ativistas-gays-promovem-beijaco-gay-nas-escadarias-da-igreja-catolica-de-florianopolis-na-hora-da-missa/).O próprio tema da parada gay "Amai-vos uns aos outros: Basta de Homofobia" em um indireta ofensa na utilização das palavras de Cristo, digo que amar requer respeito de ambas as partes.

Liberdade de expressão será verdadeiramente liberdade quando for para todos, inclusive para Igreja. A mídia tem a tendência de mostrar a Igreja como a grande vilão e todo ato desta é visto como homofóbico, porque não mostra este lado da parada gay? Talvez esta postagem seja vista como homofóbica, preconcetuosa, porém é apenas a manifestação de defesa contra o ato baixo  realizado na parada gay de São Paulo. O Catecismo da Igreja assim ensina sobre o homossexualismo:

"§2357 A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante, por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. Sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que "os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados". São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados.
§2358 Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.
§2359 As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã"

 Como é visto é ensinado o amor ao outro, mas a condenação do pecado (atos homossexuais); devemos sim respeitar os homossexuais mas é inadmissível aceitar que eles queiram impor uma cultura homossexual e obrigar a Igreja aceitar tal cultura.É certo que alguns homossexuais tenham se envegolhados e até mesmo repudiado tal fato, a esses peço desculpa pelo peso das palavras, mas não posso deixar de responder a onfesa asquerosa dos "coitadinhos"  .Desejo fielmente que o amor de Deus alcance cada um deles.

Peçamos que a Virgem Maria ensine a sociedade na busca da moral e da ética.

Salve Maria Imaculada!

                                                                 Thiago Farias †

Cardel responde a ofensa recebida durante parada gay.

PARADA GAY, RESPEITAR E SER RESPEITADO

Cardeal Odilo P. Scherer, Arcebispo de São Paulo



Eu não queria escrever sobre esse assunto; mas diante das provocações e ofensas ostensivas à comunidade católica e cristã, durante a Parada Gay deste último domingo, não posso deixar de me manifestar em defesa das pessoas que tiveram seus sentimentos e convicções religiosas, seus símbolos e convicções de fé ultrajados.

Ficamos entristecidos quando vemos usados com deboche imagens de santos, deliberadamente associados a práticas que a moral cristã desaprova e que os próprios santos desaprovariam também. Histórias romanceadas ou fantasias criadas para fazer filmes sobre santos e personalidades que honraram a fé cristã não podem servir de base para associá-los a práticas alheias ao seu testemunho de vida. São Sebastião foi um mártir dos inícios do Cristianismo; a tela produzida por um artista cerca de 15 séculos após a vida do santo, não pode ser usada para passar uma suposta identidade homossexual do corajoso mártir. Por que não falar, antes, que ele preferiu heroicamente sofrer as torturas e a morte a ultrajar o bom nome e a dignidade de cristão e filho de Deus?!

“Nem santo salva do vírus da AIDS”. Pois é verdade. O que pode salvar mesmo é uma vida sexual regrada e digna. É o que a Igreja defende e convida todos a fazer. O uso desrespeitoso da imagem dos santos populares é uma ofensa aos próprios santos, que viveram dignamente; e ofende também os sentimentos religiosos do povo. Ninguém gosta de ver vilipendiados os símbolos e imagens de sua fé e seus sentimentos e convicções religiosas. Da mesma forma, também é lamentável o uso desrespeitoso da Sagrada Escritura e das palavras de Jesus – “amai-vos uns aos outros” – como se ele justificasse, aprovasse e incentivasse qualquer forma de “amor”; o “mandamento novo” foi instrumentalizado para justificar práticas contrárias ao ensinamento do próprio Jesus.

A Igreja católica refuta a acusação de “homofóbica”. Investiguem-se os fatos de violência contra homossexuais, para ver se estão relacionados com grupos religiosos católicos. A Igreja Católica desaprova a violência contra quem quer que seja; não apoia, não incentiva e não justifica a violência contra homossexuais. E na história da luta contra o vírus HIV, a Igreja foi pioneira no acolhimento e tratamento de soro-positivos, sem questionar suas opções sexuais; muitos deles são homossexuais e todos são acolhidos com profundo respeito. Grande parte das estruturas de tratamento de aidéticos está ligada à Igreja. Mas ela ensina e defende que a melhor forma de prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis é uma vida sexual regrada e digna.

Quem apela para a Constituição Nacional para afirmar e defender seus direitos, não deve esquecer que a mesma Constituição garante o respeito aos direitos dos outros, aos seus símbolos e organizações religiosas. Quem luta por reconhecimento e respeito, deve aprender a respeitar. Como cristãos, respeitamos a livre manifestação de quem pensa diversamente de nós. Mas o respeito às nossas convicções de fé e moral, às organizações religiosas, símbolos e textos sagrados, é a contrapartida que se requer.

A Igreja Católica tem suas convicções e fala delas abertamente, usando do direito de liberdade de pensamento e de expressão. Embora respeitando as pessoas homossexuais e procurando acolhê-las e tratá-las com respeito, compreensão e caridade, ela afirma que as práticas homossexuais vão contra a natureza; essa não errou ao moldar o ser humano como homem e mulher. Afirma ainda que a sexualidade não depende de “opção”, mas é um fato de natureza e dom de Deus, com um significado próprio, que precisa ser reconhecido, acolhido e vivido coerentemente pelo homem e pela mulher.

Causa preocupação a crescente ambiguidade e confusão em relação à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura. Antes de ser um problema moral, é um problema antropológico, que merece uma séria reflexão, em vez de um tratamento superficial e debochado, sob a pressão de organizações interessadas em impor a todos um determinado pensamento sobre a identidade do ser humano. Mais do que nunca, hoje todos concordam que o desrespeito às leis da natureza biológica dos seres introduz neles a desordem e o descontrole nos ecossistemas; produz doenças e desastres ambientais e compromete o futuro e a sustentabilidade da vida. Ora, não seria o caso de fazer semelhante raciocínio, quando se trata das leis inerentes à natureza e à identidade do ser humano? Ignorar e desrespeitar o significado profundo da condição humana não terá consequências? Será sustentável para o futuro da civilização e da humanidade?

As ofensas dirigidas não só à Igreja Católica, mas a tantos outros grupos cristãos e tradições religiosas não são construtivas e não fazem bem aos próprios homossexuais, criando condições para aumentar o fosso da incompreensão e do preconceito contra eles. E não é isso que a Igreja Católica deseja para eles, pois também os ama e tem uma boa nova para eles; e são filhos muito amados pelo Pai do céu, que os chama a viver com dignidade e em paz consigo mesmos e com os outros.


Fonte: O São Paulo, edição de 28.06.2011.
Retirado: http://sinalceleste.blogspot.com/2011/06/parada-gay-respeitar-e-ser-respeitado.html?spref=ok

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Corpus Christi : "Jesus Sacramentado, nosso Deus Amado"

 Graça e paz da parte de Cristo!

A instituição da Eucaristia é celebrada na quinta-feira Santa, mas devido ao espírito penitencial da Semana Santa foi reservado um outro dia para celebrar com jubilo de festa o esplendor da Eucaristia, esta festa é chamada de "Corpus Christi". Uma festa que foi pedida em visão para Santa Juliana e instituída pelo Papa Urbano IV.

Toda alimento consumido é  transformado em nós, nosso organismo usa do que comemos; com a Eucaristia acontece o contrário, Cristo nos transforma nele. Comungar requer mudança, busca de santidade, mesmo perante nossa fraqueza Cristo vem ao nosso encontro por meio da Eucaristia. É preciso deixar claro que a Eucaristia não representa Jesus Cristo, a Eucaristia é o próprio Jesus, corpo, sangue, alma e divindade. "Jesus replicou: Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede." (Jo 6,  35)

Primeiro Deus ama através da criação; depois ama assumindo a natureza humana pela encarnação; seu amor extremo chega até no ponto de ele mesmo se fazer alimento. A Eucaristia é portatanto  a via de amor, a fortaleza para as almas, prazer, coragem, sutento, por fim a Igreja encontra nela a certeza do céu.Cristo ressucita nasnossas fraquezas, quandocomugamos.Antes de se entregar no madeiro da cruz,  Ele deu-se em comida para os seus "Conhecendo o Senhor quem iria entregá-lo na mão do homicida, quis aos dozes entrega-se primeiro, qual perfeito alimento de vida" (Hino das Laudes, Solenidade do corpo e sangue de Jesus. Liturgiadas horas). Oh se soubecemos o pleno valor da Eucaristia, por nada trocariamos este momento.

Eis que o Amado bate na porta do nosso  coração e lá deseja ceiar conosco, em um altar construido no próprio coração, onde sonhos, desejos, vontades e misérias se dobram para adorar o Cordeioro imolado. Na comunhão o mistério de amor se torna em nós real,  cristificando as pobres almas. Eis que o grande convite feito pela Senhor é repetido pela Igreja "Tomai, todos, e comei: isto é o meu Corpo que será entregue por vós" .No jardim arido palpita a vida, germina santidade, o infinito vem ao nosso jardim por meio da Eucaristia.

"A Igreja vive da Eucaristia"  já clamava o hoje beato João Paulo II. O sangue derramado do Sagrado coração permanentemente alimenta com o corpo. Oh doce milagre, oh Jesus Eucarístico, amor infinito, a nós só resta gratidão, insuperável aproximação no banquete da glória com o canto do coro dos anjos. Encontrar Jesus no altar é entender que Ele ainda acredita em nós, nosso olhar penetra o sacramento e ver além das espécies do pão e do vinho, ver o Senhor consolando nossa alma e humildemente clamamos "Meu Senhor e Meu Deus", meu tesouro mais caro, experiência com o céu, o Deus próximo consome de amor as almas comugantes.

A Eucaristia também requer um ato de fé, ter a certeza do encontro com uma pessoa, peçamos a graça de crer e saber que o Senhor se faz nosso. Ele introduz as almas em sua presença, eis o sacramento por execelência. Ele deseja em nós fazer morada, inflamados de amor busquemos um coração Eucarístico.

Maria e Eucaristia!

Na encarnação o ventre de Maria se fez capela, ondeo Filho consubstancial ao Paiser fez também consubstancial ao homem. A Virgem Maria ansiosamente esperava o seu Filho se fazer alimento, para numa segunda vez ter dentro de si o mesmo verbo gerado. Hoje Ela conduz todos ao encontro do banquete do Filho, a festa do Senhor e Ela mesmo anteciosamente prepara a mesa do altar do nosso coração, Ela que já foi capela do santíssimo hoje ensina como o homem deve dele também ser sacrário. A voz de Maria branda "Eis aqui  a escrava do Senhor", quando comugamos nossa alma ficva presa em amor. Realmente o amor tem um sabor e Maria ensina a experimentar o sabor.


Os Santos é a Eucaristia!
 Todos os santos foram apaixonados pela Eucaristia, trago presente alguns deles.

Pe. Dehon, SCJ :"A Eucaristia é o foco, a base, o centro de toda vida, de toda obra, de todo apostolado...O operário do Evangelho que não vive da Eucaristia não possui mais do que uma palavra sem vida e uma ação sem eficácia"

São João Crisóstomo, Doutor da Eucaristia :"Há tanta gente que diz agora "Eu desejo ver Sua figura, Sua aparência, Suas vestes, Suas sandálias". Mas basta olhar ! Veja-O! Vós o tocais! Vós vos alimentais dEle!E Vós ainda dizes que deseja ver a sua roupa...mas Ele não somente se deixa ver por vós; deixar-se também tocar, servir de alimento e ser recebido dentro de vós. Não nos aproximemos dEle indiferentes, pusilânimes, mas todos com os corações ardentes, ferventes, estimulados."

Santo Afonso de Ligório:"Jesus na Eucaristia é o médico e remédio".
 
São João Crisóstomo:  “Não comungar seria o maior desprezo a Jesus que se sente “doente de amor”

São Francisco de Sales: “Duas espécies de pessoas devem comungar com frequência: os perfeitos para se conservarem perfeitos, e os imperfeitos para chegarem à perfeição”.

Santo Agostinho: “Sendo Deus onipotente, não pôde dar mais; sendo sapientíssimo, não soube dar mais; e sendo riquíssimo, não teve mais o que dar.”

Santa Teresinha: “Não é para ficar numa âmbula de ouro, que Jesus desce cada dia do céu, mas para encontrar um outro céu, o da nossa alma, onde ele encontra as sua delícias”.

São Filipe Neri: “A devoção ao Santíssimo Sacramento e a devoção à Santíssima Virgem são, não o melhor, mas o único meio para se conservar a pureza. Somente a comunhão é capaz de conservar um coração puro aos 20 anos. Não pode haver castidade sem a Eucaristia.”

Santa Catarina de Gênova: “O tempo passado diante do Sacrário é o tempo mais bem empregado da minha vida”.

São João Bosco: "Quereis que o Senhor vos dê muitas graças? Visitai-o muitas vezes. Quereis que Ele vos dê poucas graças? Visitai-o poucas vezes. Quereis que o demônio vos assalte? Visitai raramente a Jesus Sacramentado. Quereis que o demônio fuja de vós? Visitai a Jesus muitas vezes. Quereis vencer ao demônio? Refugiai-vos sempre aos pés de Jesus. Quereis ser vencidos? Deixai de visitar Jesus…”

Salve Maria Imaculada! 
                                                                                                  Thiago Farias
 Confira também os dois vídeos...




quarta-feira, 15 de junho de 2011

"Se eu fosse eu"


Graça e paz da parte de Cristo!

Muitas vezes nos perguntamos “como estou hoje?”, mas a pergunta certa poderia ser  “como sou hoje”? Pois muitas vezes a sociedade nos faz experimentar papeis que não nos pertencem, fazemos vários monólogos em um mesmo ator: nosso eu. E diante de tantas mascara, o ser humano chega a se perguntar “Se eu fosse eu?”, que experiência seria a de sentir você mesmo, livre de todos os rótulos colocados por você e pelos outros.

A descoberta do “eu” começa com uma aceitação de suas próprias limitações, mas fique claro que auto-aceitação não é auto-aprovação, o ser homem vai moldando sua própria história com os fatos do cotidiano, e quando se deixa lapidar pelo grande Deus essa moldura pode surpreender a ele mesmo.  A grandeza do homem estar quando ele descobre o sentir no sentir, no mergulhar dentro dos seus sentimentos é lá perceber o amor. O homem pode ser áspero, triste, bruto, fechado, mas se a pergunta “Se eu fosse eu” cercasse o seu momento de martírio interior, ele perceberia que dentro existe amor, pois só nos realizamos no amor, mas o pior dos medos (medo de amar) anestesia a alma de tal forma que ela perde sua maior utilidade.

Como sonhadores pedimos a vida mas do que ela pode dá; como pessimistas perdemos a esperança no homem; como medrosos temos medo de se encontrar com nosso “eu”, pois o encontraremos ainda sujo. A mudança do “eu”, ou melhor, o encontro do “eu”, requer quebras de imagens projetadas, requer dor, mas no final será livre para amar, livre dos rótulos.

 Não seja a alma doente que nunca amou, cante a vida e faça versos com o sangrar da tua descoberta, saiba onde quer colocar teus pés, saiba amar, saiba ser você. “Se eu fosse eu” faz o homem levar os fardos das falsas imagens, mas avante bata em cada descoberta, como um mendigo que bate em cada porta, não tenha medo seja você. Dentro de cada homem existe um infinito, explore-o, sinta o embalo das tuas esperanças, aprenda com as quedas, lave o chão do mundo com tuas lagrimas, seja o sorriso teu maior tesouro e comece o dia “Se eu fosse eu...”
                                                                                                                                        Thiago Farias
 
Para completar a postagem trago um belo vídeo de Clarice Lispector "Se eu fosse eu"


                                                                 

domingo, 12 de junho de 2011

Sermão de Pentecostes de São Leão Magno

 Graça e paz da parte de Cristo!

Caros leitores trago presente uma bela homilia relacionado a Solenidade hoje celebrada, retirada do Blog "Salvem a Liturgia". Aproveitem cada palavra aqui colocada por São Leão Magno.



"Todos os corações sabem, caríssimos, que a solenidade de hoje deve ser celebrada como uma das festas mais importantes. Ninguém ignora ou contesta a reverência com que se deve festejar este dia, consagrado pelo Espírito Santo com o milagre excelente de seu dom. Sendo, na verdade, o décimo dia depois daquele em que o Senhor subiu ao céu, para se assentar à direita de Deus, refulge como o dia qüinquagésimo após a sua Ressurreição, e traz em si grandes mistérios, referentes a antigos e novos sacramentos, na mais clara manifestação de que a Graça foi prenunciada pela Lei e a Lei cumprida pela Graça. Sim, do mesmo modo como outrora, no monte Sinai, a Lei fora dada ao povo hebreu, libertado dos egípcios, no dia qüinquagésimo após a imolação do cordeiro, assim também, após a Paixão de Cristo, imolação do verdadeiro Cordeiro de Deus, é no qüinquagésimo dia desde sua Ressurreição que se infunde o Espírito Santo nos apóstolos e na multidão dos fiéis. O cristão diligente facilmente vê como os inícios do Antigo Testamento serviram aos primórdios do Evangelho, e como a segunda Aliança foi criada pelo mesmo Espírito que instituiu a primeira.

Com efeito, diz a narrativa dos apóstolos:

“Como se completassem os dias de Pentecostes e estivessem todos os discípulos juntos no mesmo lugar, repentinamente se fez ouvir do céu um ruído como o de vento que soprava impetuosamente, e encheu toda a casa onde estavam. Apareceram-lhes então como línguas de fogo, que se puseram sobre cada um deles; e todos ficaram cheios do Espírito Santo, começando a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia falarem” (At 2, 1-4).

É veloz a palavra da Sabedoria, e onde Deus é o Mestre quão rapidamente se aprende a doutrina! Não houve necessidade de interpretação para o entendimento, não houve aprendizado, não houve prazo para estudo, mas, assim que o Espírito da verdade soprou como quis, as línguas particulares dos diversos povos se tornaram comuns na boca da Igreja.

A partir desse dia ressoou a trombeta da pregação evangélica. A partir desse dia as chuvas de graças, os rios das bênçãos irrigaram todos os desertos e a terra inteira, pois a fim de renovar sua face “o Espírito de Deus pairava sobre as águas” (Gn 1,2). E, para a expulsão das trevas de antes, coruscavam os relâmpagos da nova Luz no esplendor das línguas flamejantes. Assim se manifestava a luminosa e ígnea palavra do Senhor, dotada da eficácia de iluminar e da força de abrasar, necessárias ao entendimento e à destruição do pecado.

Porém, caríssimos, embora tenha sido admirável a própria aparência desses acontecimentos e não haja dúvida de que a majestade do Espírito Santo tenha estado presente à harmonia exultante das vozes humanas, não se pense que apareceu a sua divina essência naquilo que se mostrou aos olhes corporais. A natureza invisível e comum ao Pai e ao Filho manifestou a qualidade de seu dom e de sua obra por meio do sinal de santificação que bem lhe aprouve, mas conteve em sua divindade a propriedade de sua essência.

Assim como a visão humana não pode perceber o Pai e o Filho também não percebe o Espírito Santo. Na Trindade, com efeito, nada é dissemelhante, nada é desigual, e todas as coisas que se possam pensar a respeito dessa substância não se distinguem pela excelência, pela glória ou pela eternidade. É verdade que, conforme as propriedades das Pessoas, um é o Pai, outro o Filho, outro o Espírito Santo, mas não há divindade diferente, natureza distinta. Assim como o Filho precede do Pai, igualmente o Espírito Santo é Espírito do Pai e do Filho. Não como as criaturas, que são também do Pai e do Filho, mas como alguém que, como ambos, vive, é poderoso e existe eternamente, desde que existem o Pai e o Filho. Por essa razão o Senhor, quando prometeu a vinda do Espírito Santo aos discípulos, antes do dia da Paixão, disse:

“Ainda muitas coisas vos tenho a dizer: quando, porém, vier o Espírito da verdade, ele vos conduzirá para toda a verdade. Pois não falará de si mesmo, mas falará o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que deverão suceder. Tudo o que o Pai tem é meu; per isto disse que receberá do que é meu e vos anunciará” (Jo 16, 12-13.15).

O Pai, portanto não tem algo que não o tenham o Filho ou o Espírito Santo. Tudo o que tem o Pai, tem o Filho e tem o Espírito Santo. Nunca faltou na Trindade essa perfeita comunhão; nela são uma mesma coisa “tudo possuir” e “sempre existir”. Não imaginemos sucessão de tempo na Trindade, não imaginemos gradações ou diferenças. Se, de um lado não se pode explicar o que Deus é, de outro não se ouse afirmar o que Deus não é. Seria melhor deixar de discorrer sobre as propriedades da natureza inefável de Deus, do que afirmar o que não lhe convém. O que concebem, pois, os corações piedosos a respeito da glória eterna e imutável do Pai, entendam-no ao mesmo tempo do Filho e do Espírito Santo, de um modo inseparável e sem diferença. Nossa confissão é ser a Trindade um só Deus, já que nas três Pessoas não existe diversidade de substancia, poder, vontade ou operação.

Assim, se reprovamos os arianos, que pretendem existir diferença entre o Pai e o Filho, reprovamos igualmente os macedonianos, os quais, embora atribuindo igualdade entre o Pai e o Filho, pensam que o Espírito Santo seja de natureza inferior. Eles não vêem estarem incidindo naquela blasfêmia indigna de ser perdoada tanto no século presente como no futuro, consoante a palavra do Senhor:

“A todo o que disser uma palavra contra o Filho do homem será perdoado, mas ao que disser contra o Espírito Santo não será perdoado nem neste século nem no vindouro” (Mt 12, 32).

Quem permanece, portanto, nessa impiedade fica sem perdão, pois expulsou de si aquele por meio do qual seria capaz de confessar a verdadeira fé. Jamais se beneficiará do perdão quem não tiver advogado para protegê-lo.

Ora, é do Espírito Santo que procede em nós a invocação do Pai, dele são as lágrimas dos penitentes, dele os gemidos dos que suplicam, “… e ninguém pode dizer Senhor Jesus senão no Espírito Santo” (I Cor 12, 3).

O Apóstolo prega de maneira evidente a onipotência do Espírito, igual à do Pai e do Filho, bem como sua divindade, ao dizer:

“há diversidade de graças, mas um mesmo é o Espírito; e há diversidade de ministérios, mas um mesmo é o Senhor; e há diversidade de operações, mas um mesmo é o Deus que opera tudo em todos” (I Cor 12, 4-6).

Por estes e outros documentos, através dos quais, de inumeráveis modos brilha a autoridade das palavras divinas, sejamos incitados, caríssimos, unanimemente, à veneração de Pentecostes, exultando em honra do Santo Espírito, por quem toda a Igreja é santificada e toda alma racional é penetrada. Ele é o inspirador da fé, o Mestre da ciência, a fonte do amor, o selo da castidade, o artífice de toda virtude.

Regozijem-se as mentes dos fiéis com o fato de, em todo o mundo, ser louvado pelas diferentes línguas o Deus uno, Pai, e Filho e Espírito Santo; com o fato de prosseguir em seu trabalho e dom aquela santificação que apareceu na chama do fogo. O mesmo Espírito da verdade faz refulgir com sua luz a morada de sua glória, nada querendo de tenebroso ou morno em seu templo.

Foi também por auxílio e instrução desse Espírito que recebemos a purificação do jejum e da esmola. Com efeito, segue-se ao venerável dia de hoje um costume de salutar observância, que os santos julgam de grande utilidade e nós vos exortamos, com pastoral solicitude, a que o celebreis com o maior zelo possível. Assim, se a negligência vos fez contrair em dias passados algo de pecaminoso, seja isto penitenciado pela censura do jejum e pelo devotamento da misericórdia. Jejuemos na quarta e na sexta-feira, para sábado celebrarmos juntos as vigílias, com a habitual devoção. Por Cristo, Nosso Senhor que vive e reina com o Pai e o Espírito santo, pelos séculos dos séculos. Amém."


São Leão I Magno, Papa e Doutor da Igerja. Sermão de Pentecostes.
Fonte :http://www.salvemaliturgia.com/2011/06/sermao-de-pentecostes-de-sao-leao-magno.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+salvem+%28Salvem+a+Liturgia!%29